A Agência Tatu– uma Agência nordestina especializada em jornalismo de dados localizada de Alagoas – fez um levantamento de dados das denúncias de violações de direitos humanos ocorridas no Nordeste. De acordo com os gráficos, o estado do Maranhão apresentou as menores taxas em relação aos demais estados da região.
De acordo com o levantamento da Agência Tatu, por mais que o estado tenha uma população de cerca de 7 milhões de habitantes, o Maranhão teve apenas 0,92 casos de violação em 2021 e, mesmo com o aumento em 2022, o estado permanece com valores baixos com somente 1,89 casos a cada 100 mil habitantes.
A Agência apontou ainda que em 2021, 20 denúncias foram processadas com 66 violações. Durante 2022, 34 denúncias foram realizadas para 135 violações. Os estados Piauí e Sergipe são os que apresentam as taxas mais baixas depois do Maranhão.
“Uma média de 2 casos de mulheres com direitos humanos violados em estabelecimentos de saúde a cada 100 mil habitantes em 2022. A quantidade de casos não avançou tanto desde 2021, já que ocorria aproximadamente 1 caso de violência a cada 100 mil habitantes”, afirma a análise.
O levantamento apresentou ainda que os estados de Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba tiveram uma média de 3 casos de violações a cada 100 mil habitantes em 2022. Os três estados tiveram aumento nessa taxa se comparada ao ano de 2021, em que eles tinham entre 1 e 2 casos a cada 100 mil habitantes.
“Bahia e Ceará, estados populosos, registraram 4 casos de violações aos direitos humanos de mulheres em estabelecimentos de saúde a cada 100 mil habitantes em 2022. Os valores eram mais baixos em 2021, onde a taxa de casos ficava em aproximadamente 1,5 casos a cada 100 mil habitantes”, aponta os dados.
Com informações da Agência Tatu
Jornalista especializada em Assessoria de Comunicação Organizacional e Institucional. Já vivenciou experiências profissionais nas áreas de publicidade e propaganda, produção de documentários, radiojornalismo, assessoria política, repórter do site jornal Correio de Imperatriz e social mídia. Boa parte de suas experiências profissionais foram em assessorias de comunicação institucional de ONGs, com ativismo social voltado para a defesa de direitos humanos, justiça socioambiental e expansão da agroecologia na região do bico do Papagaio; esses trabalhos ocorreram nas cidades de Açailândia, Imperatriz (MA) e Augustinópolis (TO).