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Pontuação “polêmica” e estilo narrativo

O texto analisa a obra “Um copo de cólera” de Raduan Nassar, destacando seu estilo narrativo que lembra José Saramago, com capítulos longos e sem pontuação convencional. Nassar combina poética e agressividade, criando uma narrativa intensa. A falta de nomes para os personagens principais e o uso único de pontuação são características marcantes. O autor também menciona críticas sem fundamento a “Ensaio sobre a cegueira” de Saramago, destacando a ignorância de alguns leitores sobre o estilo literário. O texto discute como a subversão das convenções de pontuação pode aumentar a expressividade e densidade das histórias.

A moda na literatura

Moda e literatura podem parecer distantes, mas estão interligadas pela forma como as descrições de roupas em livros revelam status social e atmosfera de épocas, expressando identidade, cultura e história. Exemplos incluem “Madame Bovary”, onde as roupas de Emma Bovary refletem sua personalidade e aspirações, “O Grande Gatsby”, que mostra a opulência dos anos 1920, e “Bonequinha de Luxo”, onde Holly Golightly é sofisticada, mas na verdade pobre.

A diversidade temática e estilística na literatura LGBT+

Explore como a literatura LGBT+ reflete lutas e celebrações de identidades e experiências de minorias sexuais e de gênero, através das obras de Ocean Vuong e Camila Sosa Villada. Essas narrativas inovaram e expandiram os limites do gênero literário, promovendo empatia e combatendo preconceitos.

Um movimento jovem sem líder, mais com objetivos definidos: o Caso dos GEN Z no Quênia

O movimento liderado pela Geração Z no Quênia se destacou recentemente ao protestar contra um projeto de Lei Financeira. As manifestações têm evidenciado o poder e a influência dos jovens na sociedade, sendo reconhecidas pelo Presidente William Ruto, que prometeu colaboração. Este movimento está promovendo mudanças significativas tanto na política quanto no setor empresarial, com empresas se adaptando às demandas da Geração Z. Utilizando redes sociais para organizar e divulgar suas reivindicações, o movimento tem sido marcado por grandes protestos e confrontos com a polícia.

Livros para aquecer o coração

No texto há uma seleção de livros que oferecem calor e aconchego em tempos caóticos. Entre poesias profundas e memórias inspiradoras, esses livros têm o poder de tocar o coração e provocar reflexões profundas. Obras de Sylvia Plath, Ana Claudia Quintana Arantes, Eliane Brum, Eduardo Galeano, Zélia Gattai, Rubem Alves, e muitos outros são mencionadas, mostrando como a literatura pode ser uma fonte de conforto e inspiração.

Romances matemáticos

O texto explora o fascínio pela matemática e pela física, mesmo sem habilidade excepcional na área, e a surpreendente conexão entre literatura e matemática. Destaco como os estudos em Jornalismo de Dados, me trouxe de volta o talento em lidar com números e estatísticas, desmistificando a ideia de que matemática é árida e intimidante.

Os benefícios cognitivos de ler ficção

Estudos recentes apontam que a leitura de ficção traz benefícios significativos para o cérebro. Pesquisas lideradas por Lena Wimmer mostram que a ficção melhora a empatia, o vocabulário, o raciocínio e outras habilidades cognitivas. A leitura de ficção se destaca em comparação a outras atividades, mostrando uma correlação positiva com várias capacidades mentais.

“Vendendo a alma no jornal”

A Jornalista Idayane Ferreira compartilha suas impressões sobre as crônicas de Clarice Lispector e Mario Quintana, publicadas em jornais entre as décadas de 60 e 70. A leitura de “A descoberta do mundo” de Clarice Lispector e “A vaca e o hipogrifo” de Mario Quintana revela a profundidade e a espontaneidade dos autores, que conseguem tocar o leitor com sua pessoalidade e humanidade. O texto também aborda a resistência de Clarice em soar pessoal demais, enquanto Quintana surpreende pela atualidade de suas reflexões. A coluna convida o leitor a uma conversa íntima com esses grandes nomes da literatura brasileira.

Skoob: uma rede social para leitores

Em uma coluna escrita em março, a autora compartilha sua experiência com o Skoob, uma rede social para leitores. Inspirada por um vídeo bem-humorado de Rodrigo de Lorenzi, ela relata como o Skoob a ajudou a superar a procrastinação e a abandonar menos livros, além de incentivá-la a ler mais e a escrever resenhas. Com mais de 10 milhões de usuários, o Skoob oferece diversas funcionalidades para organizar leituras, estabelecer metas e interagir com outros leitores, promovendo uma experiência literária enriquecedora.

O empreendedorismo como uma alternativa sustentável e eficiente

artigo destaca o empreendedorismo como uma alternativa sustentável e eficiente para o desenvolvimento social, especialmente no Quênia, enfocando o empreendedorismo social e individual como estratégias para alcançar a auto-sustentabilidade, cuidado com o meio ambiente e consideração pelas gerações futuras. Discute-se como o empreendedorismo social impulsiona mudanças sociais positivas através de modelos de negócios inovadores, mencionando áreas-chave de interesse, como desenvolvimento econômico, educação e sustentabilidade ambiental.

Além das crises: as individualidades na infância atípica

No texto, a autora, também professora, aborda a necessidade de enxergar as crianças além de seus diagnósticos, especialmente quando se trata de autismo. Ela destaca a importância de não limitar as crianças por rótulos, mas sim de proporcionar experiências que promovam seu desenvolvimento integral, incluindo habilidades sociais e emocionais.

Achados na feira de troca de livros

Participar da feira de trocas de livros da biblioteca se torna um ritual cativante para a narradora, que descreve sua experiência de escolher cuidadosamente livros para trocar, encontrar preciosidades nas mesas de troca e se encantar com os achados literários. A atmosfera acolhedora e a oportunidade de renovar sua coleção de forma econômica e sustentável tornam essa experiência inesquecível.

HQ de Fato – Luto é um lugar que não se vê e O Novo Sempre Vem

HQ de Fato apresenta duas histórias impactantes. “Luto é um lugar que não se vê” aborda o cuidado amoroso em meio ao luto, enquanto “O Novo Sempre Vem” narra a vida e inspirações de Vannick Belchior, filha do icônico cantor Belchior. Ambas as narrativas oferecem uma visão sensível e reflexiva sobre amor, perda e herança emocional.

Uma crônica sobre uma crônica

O autor relembra uma crônica de Paulo Mendes Campos que oferece orientações para uma jovem de 15 anos, conectando-a à sua própria experiência ao escrever uma carta não enviada para si mesma. Discute a complexidade das relações humanas e da experiência de leitura, revelando sua preferência por obras específicas e abordando a incerteza subjacente à seleção de livros e à compreensão dos outros.

Verdades dolorosas

Em ‘Verdades Dolorosas’ (2023), um casamento é abalado quando uma revelação surpreendente sobre o trabalho de um dos cônjuges desencadeia uma série de crises e questionamentos sobre amor, carreira e honestidade. Dirigido por Nicole Holofcener, o filme mergulha nas complexidades das relações de longo prazo e nas expectativas sociais, desafiando a ideia de que a verdade sempre traz conforto.

Rechaço em ti o que é estranho em mim

“Ela Seria o Rei” é o livro de estreia da escritora liberiano-americana Wayétu Moore, que narra a saga de Gbessa, June Dey e Norman Aragon em meio à fundação da Libéria. Com uma mistura de realismo mágico e ficção histórica, a obra aborda a colonização africana, destacando a resistência, exílio e os dons extraordinários dos protagonistas. Gbessa, amaldiçoada desde o nascimento, é exilada de sua aldeia, enquanto June Dey foge da escravidão nos Estados Unidos, e Norman Aragon herda o dom da invisibilidade. Suas histórias entrelaçadas revelam as tensões sociais, culturais e psicológicas de um povo em busca de liberdade e identidade.

CRIANÇAS NA VITRINE DIGITAL: proteção, privacidade e percepções sobre a infância on-line

Neste artigo, uma professora com mais de 10 anos de experiência discute a tendência preocupante de pais e responsáveis exporem detalhes íntimos da vida das crianças nas redes sociais. Ela destaca como essa prática pode afetar negativamente o bem-estar emocional e a privacidade das crianças, além de influenciar suas futuras oportunidades e relações sociais. A autora ressalta a importância de considerar as consequências dessa exposição digital e proteger a privacidade das crianças.

Livros abandonados na estante

“Fotos na estante” do Skank. Trilha sonora que explora o tema dos livros não lidos e das leituras interrompidas, mencionando a lista dos 106 livros mais abandonados no Skoob. Comenta sua abordagem pessoal em relação aos livros que não a cativam e compartilha duas experiências recentes de abandono de leitura. Conclui que abandonar um livro é saudável, pois permite explorar leituras mais inspiradoras.

Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço – Adriana Negreiros

Adriana Negreiros, jornalista e escritora brasileira, apresenta em seu livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço” uma abordagem fascinante do cangaço pelo ponto de vista feminino. Com base em pesquisa meticulosa e linguagem local, Negreiros destaca mulheres transgressoras e empoderadas, revelando suas vidas complexas e papéis importantes no cangaço. O livro, envolvente e perturbador, valida os relatos das cangaceiras, oferecendo uma visão imparcial e necessária sobre a violência de gênero. Recomendado para todos os interessados em história e nas nuances da condição feminina.

Um basta na ‘obrigação’ de gostar 

Às vezes tenho a impressão de que não basta ser um colega de trabalho respeitoso e cordial, tem que gostar e ser gostado do/pelo coleguinha. Não basta ser um profissional comprometido, que cumpre suas tarefas com maestria e até entusiasmo, tem que construir uma relação descolada, ser gostado, gostar (ou fingir que gosta) da chefia.

O “LÁPIS COR DE PELE” AINDA EXISTE: colorindo antigas percepções

Em uma das primeiras aulas do ano, propus uma atividade de colorir desenhos para as capas dos cadernos das crianças. Os desenhos, bonequinhos simpáticos, eram o início de um projeto que visava personalizar o material escolar das crianças, tornando-o mais acolhedor e familiar. Mas, ao distribuir os desenhos, deparei-me com um pedido recorrente que me fez pausar: “Tia, preciso do ‘lápis cor de pele’”.

Vou continuar lendo ou rechaçar?

J.K. Rowling é uma autora que desperta amor e ódio. Os fãs de Harry Potter amam a série e muitos cresceram lendo seus livros, mas após ela se declarar transfóbica, muitas pessoas, inclusive fãs, ficaram chocados com seus tweets fazendo declarações contrárias aos direitos das pessoas transgênero.

Seria possível separar a obra do autor?

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Idayane Ferreira

Jornalista com “abundância de ser feliz”, mais “da invencionática” do que “da informática”, acredita piamente que Manoel de Barros escreveu “O apanhador de desperdícios” baseando nela.

 

Aline Borges

 Sou imperatrizense com orgulho! Educadora, estudante, leitora e ouvinte de boas músicas e histórias. Pedagoga por formação, leciono na Uemasul de Açailândia e na Educação Básica em Imperatriz. Acredito no que disse Vinícius de Moraes “A vida é arte do Encontro”.

Alfredo Monteiro

Cearense. Missionário consagrado. Agente de transformação social. Graduado em serviço social e desenvolvimento sustentável.

 

Juliana de Sá

Jornalista por formação e curiosa por vocação! Nas horas vagas dirijo por aplicativo nas ruas de Imperatriz, onde ouço todo tipo de história e as transformo em texto. Às histórias são reais com uma leve liberdade poética, se você gosta de imaginar venha comigo nessa!

 

Érica Souza

Açailandense, atualmente acolhida por Imperatriz. Professora, e doutoranda em Estudos Literários. Querer-viver o imaginário levou-me para o caminho das vivências interdisciplinares. Todos os dias a poesia me ensina como sobreviver, então sigo caminhando de mãos dadas com a literatura.

 

Lília Sampaio

Psicóloga em Salvador, Bahia e uma psicanalista que gosta de histórias. Em minhas horas vagas, gosto de meus discos, livros, filmes, bichos, plantas, saidinhas com amigos e ficar em casa com minha família.

 

Dhara Inácio

Paraense apaixonada por um bom tacacá, me aventurando pelo Maranhão. Estudante de Jornalismo, Especismo, Gênero & Raça. Acredito no direito à vida, e o veganismo é consequência disso. Posso te apresentar o lado verde da força?

Andrelva Sousa

Graduada em Serviço Social pela UNISULMA e faço parte do Clube de Livros Mulheres em Prosa que é um grupo de leitura de mulheres que leem mulheres e que se reúnem uma vez a cada dois meses para debater uma obra de autoria feminina.  Nessa coluna, pretendo compartilhar com vocês sobre as leituras que já fiz e quais as percepções que elas me trouxeram. Uma frase que gosto muito é da Rosa Luxemburgo que diz o seguinte: ”Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.

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