Por que Gritamos? – Elisama Santos

Elisama Santos é uma escritora, psicanalista e educadora parental brasileira, uma das maiores vozes quando o assunto é educar filhos e compartilha sua caminhada como mãe e educadora parental em busca de uma educação em que o diálogo entre mães, pais e crianças dá o tom. Além disso, ela é consultora em comunicação consciente e ativista da Comunicação Não Violenta na Educação. Ela é autora de vários livros, incluindo “Educação não violenta” e “Por que gritamos?”, que será o livro da vez.

Trabalhando já a alguns meses na educação básica de determinado município, começo a procurar materiais de apoio nessa área e, rapidamente o nome de Elisama Gama me salta aos olhos ou melhor, aos ouvidos, pois foi ouvindo um podcast que o nome dela surgiu até mim. E aí de repente, alguém pode questionar: mas ela escreve para pais e não para educação infantil. E eu peço que continuem por aqui e eu explicarei por que a leitura desse livro tem me ajudado tanto e que hoje eu recomendo aqui.

Em Por Que Gritamos? Elisama compartilha sua caminhada como mãe e educadora parental, em busca de uma educação em que o diálogo entre mães e pais seja o mote. Longe de romantizar a relação entre pais e filhos, ela mostra que respeitar é diferente de ser permissivo e que gritamos por diferentes motivos, mas geralmente é uma forma de expressar uma emoção intensa ou uma necessidade não atendida, também pode ser uma maneira de provocar medo nos outros, pois ativa uma região do cérebro associada ao perigo. Gritar pode ser um hábito que aprendemos na infância, quando não sabíamos lidar com o que sentíamos. Então, esse livro ajuda você a acessar a chave para lidar com sentimentos escondidos atrás do grito, fazendo as pazes consigo e “construindo” filhos emocionalmente saudáveis.

Elisama traz a compreensão nesse livro que o grito não é um “você não presta” ou a prova de que você é uma pessoa ruim, impaciente demais… o grito fala sobre a gente emocionalmente, ele te conta algo e eu preciso escutá-lo para então aprender a lidar com ele. O livro é dividido em 7 (sete) capítulos, onde cada um deles começa com um “Fazendo as Pazes…” e é cheio de exemplos, de situações de pessoas que ela já atendeu, das vivências dela.

A leitura desse livro vale muito. E vale por muitos motivos. Principalmente para entender que não somos os únicos e não estamos sozinhos nesta aventura cheia de caminhos, que é a educação de uma criança.

Andrelva Sousa
Andrelva Sousa

Graduada em Serviço Social pela UNISULMA e faço parte do Clube de Livros Mulheres em Prosa que é um grupo de leitura de mulheres que leem mulheres e que se reúnem uma vez a cada dois meses para debater uma obra de autoria feminina. Nessa coluna, pretendo compartilhar com vocês sobre as leituras que já fiz e quais as percepções que elas me trouxeram. Uma frase que gosto muito é da Rosa Luxemburgo que diz o seguinte: ”Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.

Outras colunas

Além das crises: as individualidades na infância atípica

No texto, a autora, também professora, aborda a necessidade de enxergar as crianças além de seus diagnósticos, especialmente quando se trata de autismo. Ela destaca a importância de não limitar as crianças por rótulos, mas sim de proporcionar experiências que promovam seu desenvolvimento integral, incluindo habilidades sociais e emocionais.

Achados na feira de troca de livros

Participar da feira de trocas de livros da biblioteca se torna um ritual cativante para a narradora, que descreve sua experiência de escolher cuidadosamente livros para trocar, encontrar preciosidades nas mesas de troca e se encantar com os achados literários. A atmosfera acolhedora e a oportunidade de renovar sua coleção de forma econômica e sustentável tornam essa experiência inesquecível.

HQ de Fato – Luto é um lugar que não se vê e O Novo Sempre Vem

HQ de Fato apresenta duas histórias impactantes. “Luto é um lugar que não se vê” aborda o cuidado amoroso em meio ao luto, enquanto “O Novo Sempre Vem” narra a vida e inspirações de Vannick Belchior, filha do icônico cantor Belchior. Ambas as narrativas oferecem uma visão sensível e reflexiva sobre amor, perda e herança emocional.

Uma crônica sobre uma crônica

O autor relembra uma crônica de Paulo Mendes Campos que oferece orientações para uma jovem de 15 anos, conectando-a à sua própria experiência ao escrever uma carta não enviada para si mesma. Discute a complexidade das relações humanas e da experiência de leitura, revelando sua preferência por obras específicas e abordando a incerteza subjacente à seleção de livros e à compreensão dos outros.

Todos os conteúdos de autoria editorial do Portal Assobiar podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que deem os devidos créditos.

REDES SOCIAIS

INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER