Não quero aqui fazer comercial para nenhuma marca, mas tem um refrigerante cor de rosa, legitimamente maranhense, que faz o maior sucesso com os conterrâneos e com quem vem visitar nossa terra. E esse produto é o protagonista da história de hoje.
Outro dia recebi uma chamada que iniciava em um hotel ali na Bernardo Sayão com destino ao aeroporto. Era próximo de 1h da tarde, o passageiro ia pegar o voo para Brasília e de lá embarcaria em outra aeronave para casa, em Manaus-AM.
Chegando na portaria do hotel desci do carro para abrir o porta-malas. O passageiro era um homem de meia idade, ele carregava duas malas e uma caixa de papelão bem protegida. O tamanho da caixa me deixou intrigada. Fomos conversando pelo caminho, a viagem duraria pouco mais de 10 minutos.
Era a segunda vez que ele visitava Imperatriz, veio para uma reunião de negócios representando a empresa que trabalha. Perguntei se ele tinha passado muitos dias na cidade, pois o volume das bagagens era grande. Ele sorriu e disse: “Uma bolsa é só papel e mostra de produtos, a outra são minhas coisas pessoais e a caixa são seis tabletes de refrigerante aqui do seu estado”.
Fiquei surpresa, porque ele iria pagar excesso de bagagens por conta do peso da caixa e mesmo assim estava levando uma quantidade significativa da bebida. Pensei: “Será que ele vai revender? ”. Parece que o homem ouviu minha pergunta mental, pois disse em seguida que era um pedido da filha: “Eu gosto, mas minha filha adora e se eu não levar ela fica chateada comigo”, finalizou sorrindo.
Logo chegamos ao destino, foi uma corrida rápida e de um papo bem leve. O passageiro desceu e seguiu seu rumo com a caixa de refrigerantes. Espero que ele tenha chegado bem e a filha tenha apreciado o guaraná bem geladinho.