Entrevista com o fotógrafo Henrique Sales: “Esse é um período que fico bem tenso para dar conta de fotografar esse tanto de gente”

Eu pego cliques espontâneos! Eles não precisam fazer pose para mim, eu gosto de pegar a expressão facial, um sorriso espontâneo, os movimentos espontâneos. Então criei uma tática e uma técnica para poder me sobressair na hora da apresentação e não ser pisoteado.

Henrique Sales. Ilustração: Idayane Ferreira

Há um pensador e estudioso alemão chamado Walter Benjamin, muito comentado e estudado nas aulas de fotojornalismo. Me recordei dele quando entrevistei Henrique Sales para este nosso especial de fotógrafos da região. Lembrei de Walter Benjamin porque é, sem dúvida, o maior escritor, pensador, estudioso, filósofo, sociólogo, crítico literário e muitas outras coisas na área acadêmica da fotografia. 

A fotografia foi seu principal ponto de estudo e análise porque em sua época (1892 a 1940) a fotografia era uma das primeiras técnicas de reprodução de imagem em larga escala. A frase mais emblemática dele é “a arte como fotografia” ou a “fotografia como a arte”, isso porque a fotografia consegue, em certa medida, fazer um recorte da realidade e, quando bem assertiva, nos leva para dentro da arte. Ou mesmo a fotografia fica tão bela que acaba por ser uma verdadeira obra de arte. Pois é, congelar um movimento não é só clicar e pronto está feito. Vai muito além disso!

Por que essa lembrança dos meus tempos de universitária? Porque Henrique Sales congela movimentos há 9 anos das quadrilhas juninas da região. Basta está com seus equipamentos e logo que começa o período de ensaios, ele começa a acompanhar os movimentos “para conseguir circular sem ser pisoteado pelos brincantes na hora da apresentação”, afirma. Ao fotografar o fazer artístico de uma dança popular da nossa região, Henrique nos transporta para dentro das apresentações das juninas e congela cada expressão dos brincantes. Capaz de nos fazer assistir e sentir um espetáculo de quadrilha junina inteiro por meio das imagens. Ele faz o que Walter Benjamin imaginou que aconteceria no século XXI. 

Henrique Sales, 27 anos, nasceu e se criou em Açailândia (MA). Iniciou na fotografia quando trabalhava numa loja como designer. Nesse local, começou a ser fotógrafo para garantir uma renda extra e aos poucos ganhou visibilidade na cidade e na região. Há 9 anos é fotógrafo profissional de casamentos, casais, festas infantis, adultos e eventos em geral. Também fotografa quadrilhas juninas.

Nessa entrevista, Sales conta como começou sua história com a fotografia. Por mais que ele fotografe e seja um estudioso de fotografias de casamentos e outras ocasiões especiais na vida das pessoas, ele é hoje uma referência nas fotografias de quadrilhas juninas na região. Tanto que foi contratado por uma junina, em 2019. Ele conta detalhes de como tem sido se dedicar apenas a uma, mas que isso não o impede de congelar os movimentos das apresentações das demais. 

Primeiro eu gostaria que você se apresentasse. 

Sou Henrique Sales, sou fotógrafo em Açailândia, Tocantins, Pará  e nessas regiões por perto há quase nove anos. Tenho especialização em casamento, mas faço formaturas e eventos em gerais. Fotografo juninas desde 2014, pela cultura, né!? Sempre gostei, via as apresentações, sempre gostei de levar o equipamento junto comigo e fazia fotos. Em 2019, fui convidado oficialmente por uma junina que é que eu tô hoje, oficialmente. Trabalho aí com ela nos eventos. Concílio com esse trabalho as fotografias de formaturas, aniversários e casamentos. 

Todo profissional tem seu perfil no mercado. Qual sua identidade fotográfica? 

Uma expressão mais exata como definiria meu trabalho… eu gosto muito da definição natural, em movimento, entendeu? Movimento natural. Eu trabalho com fotografia em movimento, a minha definição sempre quando alguém pergunta ‘Henrique, o que tu mais gosta de fotografar?’. Sempre digo em movimento. Quanto mais movimento para mim melhor. Acho que é por isso que eu me identifiquei muito com fotos de juninas. Porque são fotos feitas em movimento e eu gosto muito do natural,  expressões naturais, sorrisos naturais e espontâneo tudo que é espontâneo, eu gosto de captar e congelar.

E como foi que tu se encontrou com a arte de fotografar?

Na verdade eu acho que eu sempre fotografei desde a época daquelas ‘camerazinhas’, simples da Sony. Eu sempre tive uma daquelas primeiras câmeras antigas, colocava ali um fundo na parede, inventava pose, chamava para ir ali no jardim e fazia fotos e aí terminei o ensino médio e comecei numa loja de fotografia. E aí, já saí da loja de fotografia para montar o meu próprio escritório de fotografia e montei o meu estúdio e foi bem natural e tudo no seu tempo. Digo que foi tudo de forma natural. 

Tu fez cursos, especializações? Como foi o processo de tu começar a fotografar?

Comecei em uma loja de fotografia, sem curso mesmo, como Jovem Aprendiz [um programa do governo federal para inserir no mercado de trabalho jovens que estavam saindo do ensino médio] e entrei, na verdade, como designer. E aí fui começando a gostar da parte de estúdio e ia fotografando outras vezes meio que de forma amadora.  Depois disso comecei a me profissionalizar. Fiz especialização em casamento, direções de casais, fiz especialização em luz natural na fotografia e luz artificial e também tenho especialidade em fotos de Newborn, de recém-nascido. Mas tentei focar ao longo dos anos mais na questão de casamento, e aí fui para cerimônias, direções de casais e luzes.

Sobre as fotografias de Quadrilhas Juninas na região, como você começou a fotografar elas e o que te movia em querer fazer esse tipo de registro?

Comecei a fotografar todas as juninas que eu via, que me interessavam e que me impactavam. Já levava a câmera comigo e pedia pra entrar dentro do tablado. Ficava bem na frente e o pessoal já me conhecia na cidade, então liberavam. Quando eu chegava em casa procurava as juninas e dizia ‘Olha, fiz umas fotos de vocês e vou mandar’, aí mandava. Isso começou a se normalizar. Toda vez que chegava o período junino, os brincantes já ficavam na expectativa. Nessa época eu não tinha nenhuma junina específica, eu fotografava todas. Eu mandava pra eles, adoravam e agradeciam. Em 2019, recebi o convite da Flor de Mandacaru pra fazer parte da direção de marketing e toda essa parte de imagens. Em 2019, o espetáculo da Flor foi o tema ‘O Divino sou eu’, sobre a Festa do Divino de Alcântara. Foi quando comecei oficialmente na Flor, mas já fotografava ela há muito tempo, assim como as demais aqui da região e da minha cidade.

Como é esse processo de acompanhar a Flor de Mandacaru? Como você se envolve no processo de construção dos espetáculos? Vale a pena você contar porque as fotos que você faz a gente percebe que você está no meio do espetáculo. 

Eu não paro de acompanhar elas. A gente começa o trabalho de produção de imagens já em dezembro. Dezembro a gente já começa a planejar tudo. E aí em janeiro já começam os ensaios. Fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto até setembro a gente faz imagens já nas apresentações. Esse ano teve apresentações em Recife, São Luís e outras, e todas as cidades que a Junina for eu estou presente para registrar, aí eu faço parte do núcleo de imagem, da captação de imagens, tem equipe só das redes sociais. Eu não tenho uma equipe que se integrou à junina, na verdade eu faço parte da equipe da junina. Nessa equipe de divulgação tem uma líder de marketing. Tem um pessoal que mexe com texto, toda parte de divulgação, eu fico na parte de imagens. Fico responsável somente pela fotografia. 

Quais temáticas tu já fotografou e quais que fazem parte do teu trabalho atualmente?  

Na verdade eu não sigo ao pé da letra uma temática. Toda vez que eu vou fazer uma produção fotográfica, ou fazer algum trabalho de fotografia, a gente faz um estudo em cima do estilo e de acordo com que cada cliente gosta. Exemplo: vou fazer um ensaio gestante, ai faço uma reunião, a gente vai conversando com a cliente e vê o que ela gosta, o que que pensou, qual o tema que ela pensou e a gente estuda o tema em cima do gosto dela e dos pais. As temáticas, as formas, o jeito que a gente trabalha vai de acordo com o gosto do cliente.

O tipo de fotografia que eu não faço atualmente é de recém-nascido, mas casamento, formatura, aniversários externos e casais, infantil, gestantes… todos eu faço.

Quais tipos de fotografias profissionais mais te encantam depois desses quase 9 anos enquanto fotógrafo?

Eu sou apaixonado por fotos de cerimônia. Fotos de casamento, por exemplo, foi o tipo de fotografia que eu me aperfeiçoei, fiz cursos e tenho conhecimento das partes técnicas,  casamentos, fotos de casal… Essa é a parte que me encanta, fora a parte das juninas, porque as juninas além de eu gostar ainda temos um período de dedicação. A gente tem um período mais centrado que é o período de apresentações, fora isso é a parte de casamento, que eu sou especializado. 

Os fotógrafos costumam ter muitas histórias ocultas engraçadas para contar. Você tem alguma, em especial, que gostaria de compartilhar com a gente? 

Na verdade eu tenho uma história que eu sempre conto. Eu comecei a fotografar profissionalmente escondido do meu primeiro emprego, que era na loja de fotografia. Eu era exclusivo da loja, só que as pessoas não queriam contratar a loja. Elas queriam me contratar. Aí eu tinha que fazer o meu trabalho na loja e nas folgas trabalhava escondido como fotógrafo. É como se fosse aquele ‘bico’ [o mesmo que renda extra], tinha o meu trabalho e tinha o bico. Só que eu não podia mostrar publicamente esse meu lado fotógrafo, porque eu trabalhava numa loja de fotografia. Então, qual era o pensamento do meu patrão? Era que eu deveria levar o cliente pra loja dele, só que o cliente não queria fazer as fotos na loja dele. O cliente queria ter experiência comigo enquanto fotógrafo. E aí, eu fui moldando ele e falei assim: ‘Olha vou trabalhar aqui, mas eu preciso atender o meu público fora da loja’. No início era escondido, ninguém conhecia, eu fiz uma logomarca em que ninguém poderia me identificar. Era uma logomarca que ninguém sabia quem era, eu aparecia nos locais, mas ninguém sabia quem era o pessoal que fazia as fotos. E quando ele [meu ex-patrão] vinha me perguntar eu dizia que não sabia quem era que tinha fotografado aquele evento. No final, ele descobriu que eu já estava num patamar de fotografia mais elevado do que a loja oferecia. A gente conversou e foi a partir daí que eu montei o estúdio, mas eu praticamente comecei a fotografia profissional escondido de todo mundo [patrão e funcionários da loja], fora os clientes, claro, porque me conheciam. 

E sobre os bastidores das Quadrilhas Juninas. Tem alguma história? E eu tenho uma curiosidade de saber se os brincantes treinam nos ensaios as poses que devem fazer quando a gente chega perto para tirar fotos com eles. 

Tem uma coisa que eu não sou obrigado a fazer, mas que eu gosto em relação às Juninas é participar de todos os ensaios.  Eu gosto de participar de todos os ensaios. Eu participo de todos os ensaios das juninas do início ao fim. Participando de todos os ensaios eu tenho noção das marcações, sei onde cada brincante vai ficar e sei qual é o tempo de marcação e qual marcação ela vai fazer. Sei quais os lados favoráveis e sei onde cada coisa vai ficar. Então assim, se hoje eu for fazer fotos de uma apresentação no tablado, eu  entro no tablado e não vou ser pisoteado, entendeu? Já sei onde eu devo ficar e como eu devo fazer e onde eu posso me posicionar, e por acompanhar os ensaios e saber onde é a marcação de cada pessoa eu consigo manusear bem pelo tablado e entre os brincantes. Nos ensaios eu deixo bem claro para o pessoal [brincantes] que eu não tô lá no meio deles: ‘gente, eu não tô aqui. Vocês não estão me vendo aqui e finjam que eu não tô aqui. Então dancem e se expressem, se entreguem a apresentação’. E aí acontece de ter espontaneidade dos brincantes. Eu pego cliques espontâneos! Eles não precisam fazer pose para mim, eu gosto de pegar a expressão facial, um sorriso espontâneo os movimentos espontâneos, então eu criei uma tática e uma técnica para poder me sobressair na hora da apresentação e não ser pisoteado. 

Como você costuma arquivar e divulgar todas as fotografias que você faz das quadrilhas juninas? 

O arquivamento a gente faz em HD e em nuvens e dividimos por pastas de cada ano. Então, cada vez que a gente termina um ano ou terminam um espetáculo em um cidade tal, é dividido por pasta. Exemplo: a apresentação de Imperatriz, apresentação Açailândia, apresentação em São Luís, tudo é guardado por data e apresentação na cidade tal, em pasta e guardado em HD que fica no controle da equipe de marketing. Essa é nossa parte de organizar pra quando alguém precisar ou alguém solicita imagens para banner, para apresentação ou para a arte, para flay [card para divulgar nas redes sociais e whatsapp], a gente disponibiliza. Mas tudo é guardado em HD e organizado por pastas, por apresentação e locais. 

Sou eu sozinho que tenho que dar conta de fotografar 150 brincantes. Quando acontece de algum brincante querer uma foto sua de apresentação em tal cidade, meu Deus! Eu fico louco, louco, eu olho para o brincante, ele já fica assim, e diz ‘não esquece de mim. Eu tô na fila tal, vai ter foto aí’. Às vezes tem uma apresentação que não dá para fazer, aí eu falei assim ‘Tá! Tu não teve nessa mas na próxima tu vai ter, eu vou te procurar na hora da apresentação’; e acaba que eu vou eu vou fotografando no decorrer do período junino todo mundo. Porque tem apresentação que não dá para fazer foto de todo mundo, aí eu já vejo quem teve foto e na próxima já faço foto de quem não teve e assim vai. 

Tem o destaque do pessoal da frente que faz personagens. São fotos que sempre a gente usa para publicidade, mas os demais do fundo do meio a gente tenta aí encaixar nas apresentações. Esse é um período que eu fico bem tenso para dar conta de fotografar esse tanto de gente, que todo mundo quer postar uma foto. Todo mundo quer uma foto em algum Arraial. Da Mira [Arraiá da Mira] principalmente que é o que a gente estreia, sempre querem e escuto [dos brincantes] ‘Cadê minha foto da Mira? quero postar, agradecer’ e eu tenho que dar conta. Falto é ficar louco [risos]. 

Henrique, esse é o momento da entrevista que o entrevistado fica livre para deixar alguma mensagem ou querer falar algo mais que possa acrescentar na sua entrevista. Fique à vontade caso queira compartilhar algo mais. 

Basicamente é isso. Eu tô hoje na correria, que eu tava te falando, porque eu tô reformando meu estúdio e ampliando ele, fazendo uma junção com um escritório para atender outros tipos de ensaios, incluindo as fotos de figurinos das juninas para o ano que vem. Porque a gente sempre faz lançamentos de temas e figurinos, festas com os brincantes. Ano que vem a gente vai fazer um pré ensaio para mostrar em telões ou divulgar, como vai ser e então tô ampliando [o estúdio] e é isso, é trabalhar com qualidade, eu prezo muito pela qualidade, entendeu!? Muito pela qualidade, muito pela criatividade. Eu gosto de coisas diferentes, eu gosto de coisas espontâneas, eu gosto de diferenciar cada trabalho, cada material, cada ensaio e acho que os meus clientes me procuram muito pela questão de criatividade, não é aquela coisa monótona. Uma coisa só, sempre! Um jeito só! Eu gosto de variar e colocar um modelo em cima de ‘um pé de manga’, coloco o modelo dentro de uma água ou outro modelo em cima de uma montanha e assim eles têm que entrar na minha onda. Eles entram na minha onda e vai fluindo no final e o resultado é ótimo.

Sobre o teu trabalho com as fotografias das Juninas, depois de ter sido contratado pela Flor de Mandacaru? Você continuou com uma boa relação com as demais juninas? Como foi essa transição? 

Não foi fácil. Eu recebi muita ‘lapada’ [muitas críticas] me lembro bem. Quando foi pra oficializar com a Flor de Mandacaru recebi diversas mensagens das outras juninas. Eu fui procurado pelos líderes das outras juninas e me disseram ‘Henrique, tu não pode ser exclusivo de nenhuma junina. Você é de Açailândia, você é da cultura, você tem que fotografar todas as juninas’. Eu disse pra eles que faço isso, mas hoje a minha prioridade é a minha junina [Flor de Mandacaru].  Exemplo: esse ano teve a Mira [Arraiá da Mira] e em seguida a gente saiu e fomos para Recife, então infelizmente não deu de fotografar a outra junina [Matutos do Rei] porque eu tava indo para Recife e a gente foi e depois Campina Grande, Maceió, a gente fez uma turnê. Isso foi comunicado no Arraiá da Mira deste ano, da nossa turnê. E aí não deu. Minha exclusividade é minha junina, mas se eu tiver com meu equipamento assistindo qualquer outra quadrilha com certeza eu registro e envio depois para as juninas, como sempre mandei. Explico que eu fui convidado pela Flor, mas isso não quer dizer que eu não faria fotos de vocês em alguma apresentação. Se eu tiver com meu equipamento e vocês tiverem apresentando eu vou fazer. Só que assim, eles são enciumados. Principalmente a Matutos do Rei. Eu me apaixonei pela Matutos do Rei naquele tempo que eles fizeram o tema sobre o ‘Líquido sagrado’ que era a cachaça. Me apaixonei por aquele espetáculo e desde então me interessei por fotografar. 

Aí ficaram enciumados porque eu tenho exclusividade com a Flor de Mandacaru. Segui viagem com eles e passei a fotografar tudo dessa quadrilha. Eu tô com a Flor. Eles [equipe da Matutos do Rei] me procuraram e  me intimaram a não ir para a Flor. ‘Henrique tu é da cultura de Açailândia, tu é de todas as juninas sem exceção’, mas frisei que agora sou exclusivo da Flor mas isso não quer dizer que eu não faço fotos de vocês, jamais! Se eu tiver vindo, tiver assistindo, vocês terão fotos sim. Inclusive, eles tiveram fotos. Na apresentação do Círio [tema do espetáculo da quadrilha junina Matutos do Rei de 2019], consegui assistir no dia da apresentação deles e consegui fotografar o espetáculo e no mesmo dia fiz da Flor de Mandacaru também.  Aí fica um ciúme da Flor que já é exclusivo, acho que tu deve entender como é essa rixa no período junino com os brincantes [risos]. Mas algo curioso nisso tudo é que eu tenho uma boa relação com os brincantes, com as lideranças todas da Flor e da Matutos, eu consigo me relacionar e transitar entre eles de forma tranquila.  

Confira alguns registros da apresentação da Flor de Mandacaru do espetáculo ‘Marias’ deste ano.

Daniela Souza
Daniela Souza

Jornalista especializada em Assessoria de Comunicação Organizacional e Institucional. Já vivenciou experiências profissionais nas áreas de publicidade e propaganda, produção de documentários, radiojornalismo, assessoria política, repórter do site jornal Correio de Imperatriz e social mídia. Boa parte de suas experiências profissionais foram em assessorias de comunicação institucional de ONGs, com ativismo social voltado para a defesa de direitos humanos, justiça socioambiental e expansão da agroecologia na região do bico do Papagaio; esses trabalhos ocorreram nas cidades de Açailândia, Imperatriz (MA) e Augustinópolis (TO).

últimas publicações

‘Terreiro Trajetória’: João Lira apresenta sua jornada de 20 anos no Teatro Municipal de Açailândia

‘Terreiro Trajetória’: João Lira apresenta sua jornada de 20 anos no Teatro Municipal de Açailândia

João Lira, um talentoso bailarino, coreógrafo e artista plástico pernambucano, apresentará seu primeiro espetáculo solo, “Terreiro Trajetória”, neste sábado (27) no Teatro Municipal de Açailândia. Com mais de 30 anos de atuação, Lira compartilhará sua jornada de mais de 20 anos pela ancestralidade, danças tradicionais e cultura popular, transmitindo conexão com as expressões artísticas e explorando significados culturais e históricos. Não perca essa oportunidade única de vivenciar a riqueza da cultura popular através da arte de João Lira.

Escritoras e escritores da Região Tocantina para ler

Escritoras e escritores da Região Tocantina para ler

Através dessa matéria, ressaltamos a importância da literatura na Região Tocantina, apresentando o trabalho de oito talentosos escritores locais e mencionando o prestigioso Salão do Livro de Imperatriz (Salimp). Os escritores abordam uma variedade de temas e gêneros literários, contribuindo para enriquecer o cenário cultural da região. O Salimp, apesar de enfrentar dificuldades financeiras, é reconhecido como um evento crucial para a promoção da literatura regional.

Lutadora maranhense é campeã sul-americana de MMA após derrotar colombiana

Lutadora maranhense é campeã sul-americana de MMA após derrotar colombiana

Regiane Borges, também conhecida como Regiane Tatália, conquistou o título de campeã sul-americana de MMA amador no Arnold South America MMA Open, em São Paulo. Representando a CBMMAD, ela venceu Sharon Nicole Vargas Baron por nocaute técnico. Seu empenho, dedicação e anseio por mais reconhecimento para o MMA feminino e os atletas maranhenses são destacados.

Todos os conteúdos de autoria editorial do Portal Assobiar podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que deem os devidos créditos.

REDES SOCIAIS

INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER