Uma característica que vem fazendo parte da identidade de Imperatriz é o de polo universitário. São oito campi entre universidades e faculdades, fora os diversos institutos que proporcionam também cursos de nível superior. Em uma das viagens dessa semana conheci um pai que estava trazendo as duas filhas para estudar em Imperatriz.
A família deles é do interior de Mato Grosso. O pai me explicou que para as meninas estudarem na capital Cuiabá era mais difícil do que vir para o Maranhão. As estudantes são duas jovens, uma de 18 e outra de 16 anos, e vão morar sozinhas, mas com muitas recomendações dos pais: tem que ligar para casa todos os dias e não podem fazer festinhas depois das aulas.
As aulas só começam no segundo semestre, mas eles estavam na cidade para agilizar as matrículas, escolherem o apartamento onde as meninas vão moram e verificar preços de móveis e eletrodomésticos, no outro dia voltariam para o Mato Grosso.
No percurso da faculdade até o hotel, onde estava hospedado, o pai todo orgulhoso das filhas universitárias disse que antes de tomarem a decisão pesquisaram muito, perguntaram para outras famílias e viram que Imperatriz era a melhor opção. Uma cidade em crescimento, com aluguéis acessíveis e que possui uma grande diversidade de cursos. Só criticou a falta de transporte público de qualidade.
Já que elas vinham para estudar, aproveitei e já falei do Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), evento que reúne escritores, estudantes e expositores de várias partes do país. Falei também que Imperatriz é multicultural na música, na culinária e no povo. Completei dizendo que somos uma cidade iluminada de alegria e de calor também.
As meninas se mudam definitivamente no final de julho para iniciar as aulas no mês de agosto. Só desejo boa sorte para que elas concluam os cursos.
Por Juliana de Sá